terça-feira, 30 de abril de 2013

Por que nem tudo é melindre: a rispidez do dia-a-dia de quem perdeu a educação e o trato!
(Redação do Momento Espírita com base em fato narrado no artigo O problema do melindre, de André Marcílio Carvalho de Azevedo, da Revista Presença Espírita nº 261, ed. Leal. - www.momento.com.br)MELINDRE OU AGRESSIVIDADE?

    Melindre tem várias definições. Pode ser definido como amabilidade, delicadeza no trato, recato, pudor.
    No entanto, é quase certo que ao ser utilizado pelas pessoas, o conceito que expressa é de facilidade de se magoar, de se ofender, susceptibilidade.
    Nesse sentido, tem sido comum a sua invocação, nas relações humanas. As menores atitudes de um funcionário, de um amigo recebem a adjectivação imediata.
    Por isso, amizades se diluem, desentendimentos acontecem, duplicando mágoas de um e de outro lado.
    Nas várias facetas do trabalho voluntário, melindre tem sido utilizado para justificar defecções, traições, desajustes e quebra moral de contratos de voluntariado.
    Que ele existe, é verdade. Mas que as pessoas se dão, por vezes, um valor maior do que verdadeiramente possuem e aguardam tratamento especial, também é verdade.
    No entanto, um outro lado da questão se apresenta e tem sido esquecido, quase sempre.
    Se melindre é a manifestação do orgulho ferido, não menos verdade que medra, entre as criaturas, muita falta de tacto, delicadeza e gentileza.
    Em nome de uma falsa caridade, de expressar a verdade, amigos e companheiros de trabalho se permitem lançar ao rosto do outro tudo que pensam.
    E não medem palavras nas suas expressões. É como se tomassem de pedras e as jogassem, sem piedade.
    E o que esperam é que o outro aceite tudo. Quando o agredido se insurge, quando toma uma atitude, quando fala de respeito, é tomado como aquele que se melindra.
    Contudo, em nenhum momento o agressor, aquele que foi indelicado e feroz, se desculpa. Não, ele está certo. O outro é que é portador de muito orgulho.
    Nesse diapasão, vidas honradas de trabalho têm sido literalmente jogadas no lixo. Servidores de anos têm tido seus esforços depreciados, como se fossem coisa alguma.
    E o que critica maldosamente, o que aponta os erros mínimos é o herói, a pessoa correta.
    Refaçamos os passos enquanto é tempo. Antes de destruirmos valores afectivos preciosos. Antes de atacarmos instituições centenárias com folha irrepreensível de dedicação e serviço à comunidade.
    Examinemos quantas vezes a culpa nos compete. Quantas vezes teremos sido nós os provocadores do afastamento de pessoas de nosso convívio.
    Ou da instituição a que prestamos serviço. Da nossa família, da nossa esfera de amizades.
    Recordamos que, certa vez, em reunião de trabalho, um voluntário interrompeu de forma agressiva a fala do coordenador.
    Reclamou e reclamou, ferindo e humilhando-o frente aos demais.
    O ferido se calou, dolorido. Depois de alguns dias, procurou o agressor em particular. A sós com ele, expressou a sua mágoa, com o sincero objetivo de modificar a emoção ferida e apaziguar seu mundo íntimo.
    O interlocutor, em vez de reconhecer a indelicadeza, reverteu a situação e deu o diagnóstico impiedoso: não houvera agressão de sua parte.  O outro é que se melindrara.
    Pensemos nisso. Será que a constatação quase diária de melindre nos outros não se tornou uma válvula de escape para nós?
    Uma desculpa para a nossa rispidez quotidiana, o nosso relaxamento no trato com o semelhante?
*   *   *
    Quem se melindra, deve trabalhar para se tornar menos susceptível.
    Mas quem provoca o melindre não pode se esquecer da lei de caridade, da afabilidade e da doçura preconizados por Jesus: Bem-aventurados os mansos e pacíficos.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Só mais 1 milhão de minutinhos!

Em meio às ruas, às faculdades, às festas, às viagens sempre programadas,à elaboração de planos e tantas outras açoes de nós, seres humanos , diversar vezes se faz de modo robótico. Não se reflete, não se penera e a todo custo, tenta-se manter um status, esquecendo-se da felicidade -amanhã eu vou ser feliz.Tanta gente trabalha em trabalho que não gosta, vive numa casa que não gosta, mantem-se casado ou namorando com alguém que não gosta, em prol da aprovação do outro.E se esquece da aprovação de si mesmo, que a meu ver é a mais complicada.
Em uma sociedade doente, em que o outro é o carro que usa, o emprego que tem , a graduação que conclui, as pós que tem e em fim,coisas tão passageiras ( que sim, merecem seu valor mas, não de modo tão cruel, que reduz o ser humano à isso) são sobrepostas aos momentos de carinhos aos que amamos, aos avôs velhinhos, as viagens gostosas, a caridade para quem precisa. Tanta gente que pode estender a mão, e não estende pois, se volta demais propróprio umbigo. É claro, muitas vezes buscamos, antes de tudo o nosso equilíbrio, para ajudar o outro.Mas esquecemos que o outro, também pode fazer parte de nós. O ato de ajuda, o sorriso de quem se ajuda, sua progressão em fim, podem bem preencher muitos vazios.E além disso, o simples ato de caridade...merece esforço para ser praticado.Simplesmente por que tem gente que precisa e isso basta.
Ler um livro, escutar música, conversar com os mais velhos,dançar,viajar,em fim, fazer oque se gosta....bah!Que pequenês: pra quem só quer status....só quer poder deve pensar sobre esses atos.Mas felizmente, ou infelizmente, nós pensamos, temos sentimenotos, perdemos,temos saudades e saudades dói.Então não perde as pessoas pra isso não. Não que trabalhar, se esforçar para fazer as coisas bem feitas não sejam importantes.Claro que é,faz parte de nós que vivemos nessa sociedade capitalista.Mas hiper valorizar,encher-se de orgulho?!!A que coisa pequena. Ainda prefiro uma boa conversa com o seu zé do vilarejo. Tem muito graduado,pós graduado e doutor muito pequeno, muito robotizado ,que se acha no direito de negar o conhecimento de quem não tem títulos.Ah...simplicidade.Como eu te amo...como eu te amo mesmo sabendo que você é uma mocinha difícill.Sei que até o limite tem limite: só é feliz que transgride á aprovação alheia.

Poesia na vida....
Paz na vida....
Amor na vida...
Gente que vive....

Tem dias que eu só vejo robôs, orgulhosos de não ter tempo para  o amor, para os pais, filhos, avós, amigos,caridade,viajar, música,arte....e quando chega na partida.Ah...só Deus pra saber.:)

Muita luz!!
Ai,muita luz pra nós: menos egoísmos,mais reflexão de si mesmo, mais reflexão de onde estamos inseridos e mais vida!!E mais vida!!!Ah e mais vida e também,é claro, há que se trangredir.Em uma socideda que amizades são redes para conseguir emprego (finalidade) , que casamento é pra juntar  bens e tantas superficialidades, é preciso trangredir essa regras, essa moral de saber os custos e menos o valor das coisas.

Certas coisas ,não se aprende na escola,é na vida...é preciso observar,refletir e educar nossos pequenos para não serem tão superficiais.Só mais um milhao de minutinhos pra ser feliz...só!;)Eu sei, não é fácil mas...vamo que vamo!Crescer e evoluir.

Um abraço Fraterno
Débora Araújo